sexta-feira, 11 de setembro de 2009

lena vanelslander


One life to live 
One dream to die 
in the land of plenty 
where all is a lie 

try it 
conquer society's greatness 
all you will find 
is you get no reward 
for living the lie 

I do adore a good summer ... 

The sun, 
the warmth 
cheer up my mind 
like a wild buffoon. 

Even the longing the travel 
rises again. 

Sleep comes gently 
gliding away 
in oblivion's blessing.

De como justificar-se para o não uso do google tradutor

Poesia é realmente intraduzível: 
Perde-se em som (melopéia) perde-se em imagem (fanopéia) dado que a língua mesmo é quem é desenhada na tradução. Um dos modos da perda da logopéia (como já dito: a dança do intelecto entre palavras) é exatamente a agilidade que o poema perde quando traduzido. Perde-se enfim a graça do ouvir a língua bem recitada, ela, quem amamos ou odiamos.

Lena Vanelslander é belga, de Ghent, conterrânea daquele  monumento chamado Merguerite Youcernar  que, assim como Proust pesa à tradição posterior – no sentido de fazer sombra, de provocar trauma nos processos dos seus sucessores – nossa jovem poeta deve inquietar-se ao ler as Memories d’Hadrien daquela primeira mulher a fazer parte da Academia Francesa por causa de suas contribuições históricas na língua de Stendhal.

Como jovem poeta de um país desenvolvido, sua escrita de algum modo desloca-se como crítica ao que de “mórbido” há onde as pessoas crescem, se reproduzem e morrem em função da manutenção de um certo padrão comum à sua elite que, ao contrario do Brasil, é maioria.
A jovem é também uma das editoras do projeto Outsider Writers Collective bem como do projeto Incantations in Blue (onde um dos editores dessa página tem poema publicado). Mantém o blog Ma Chanson de Rien du Tout.

Tal como ela se apresenta:

Lena Vanelslander swam many waters. History, Comparative Cultural Analysis, Languages, Mythology, Literature, Poetry, too many to sum up. After a life of tribulations the turning point came in her mid twenties: she started to write actively poetry in English. Her melancholic and dark minded nature colour her poems to an individual signature in both time and space. Poems got published in the Stray Branch, Savage Manners, the Delinquent and The Sylvan Echo. Her first chapbook will appear in September 2009 (Covert Press). Her first book of poetry, written with Marilyn Campiz, will appear in November 2009 (PublishAmerica). Currently she's a contributing editor for Gloom Cupboard to profile writers, an editor for Outsider Writers to profile poets and accepts submissions of poetry for the same site.

postagem de gilson figueiredo


2 comentários:

  1. pois é... para traduzir poesia só fazendo como o fez augusto de campos com e.e.cummings: uma intradução.

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  2. Vale lembrar que nenhum tradução PERFEITA é possível, sendo a perfeição um fetiche e a tradução a base de todo e qualquer fenômeno de linguagem.

    Até, keep the groove.

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