Beata Beat Fulminante
Ela chegou fumaça
E olhofotes nela
E na porta a praça
Desapareceu
Ela entrou rebolado
Na cintura dela
E o oratório ao lado
Desapareceu
Ela olhou flechada
E mira esmera(L)da
E o santo calvário
Desapareceu
Ela falou fogueira
Vermelho nos lábios
E o cântico sagrado
Desapareceu
Parada em frente (na minha frente), tamanha (ess(a)quela) temtação(tensão/ tem/
sensa/ção))), que (e) eu que eraSou (sa)cristão torno-ei-me (enfim) (assim) então
Ateu *
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do blog versos voadores [domingo, 9 de agosto de 2009 ]
do blog versos voadores [domingo, 9 de agosto de 2009 ]
( )
lasciva e libidinosa
mucosa quente quina
cama mesa prosa
cola colo cola
lasciva e libidinosa
limpa lambe goza
enxuga suga goza
goza gozo goza
lasciva e libidinosa
mucosa quente quina
cama mesa prosa
cola colo cola
lasciva e libidinosa
limpa lambe goza
enxuga suga goza
goza gozo goza
lasciva e libidinosa
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(leleleleminski)
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segue links para conhecer outros trabalhos do autor:
aqui
e participa do coletivo de literatura e música Muito Barulho Por Nada,
aqui
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Álvaro Andrade é poeta, aprendiz de cineasta e estudante de Jornalismo da UFBA, necessariamente nessa ordem. Escreveu os primeiros poemas aos 17, mas só há dois anos os escreve com frequência. Hoje tem 22. O culpado de tudo foi Paulo Leminski, mas também suspeitam do envolvimento de Mário Quintana, Carlos Drummond de Andrade e dos concretistas, que negarão até a morte. É da quinta geração da família Castro, a mesma do moço de braço estendido na Praça, mas não chegou a conhecê-lo e nunca conseguiu usar isso a seu favor.
Sua poesia é quase sempre sutil e melancolico-bem-humorada. Busca esconder mistérios nos locais mais improváveis e comuns, cotidianos, como seu tema recorrente. Gosta do inacabado. Adora o som das palavras e não dispensa uma boa rima por nadinha. Acha trocadilho um gatilho e está adorando falar de si mesmo na terceira pessoa como Pelé (lá ele).
Tem três livros under construction: POE,MAS INACABADOS (ainda por terminar), POPoemas, que se perdeu no bloco de notas, e Poemas Sozinhos, uma reunião dos melhores poemas do blog acompanhados de alguns inéditos.
Álvaro Andrade
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*para manter a forma original do poema sem mutilação, optamos pela diminuição da fonte que, embora não cause prejuízo ao trabalho do poeta, se converte a inconveniente aos leitores que, sabemos, serão compriensiveis.
postagem de gilson figueiredo.
Adorável.
ResponderExcluirAdorálvaro.
muito conceitual. razoável. faltou um pouco de alma, embora no momento do "lasciva e libidinosa" tenha se aproximado deste inanimado concreto que é a poesia.
ResponderExcluirMesmo quando silente fico,
ResponderExcluira minha admiração permanece.
Vida longa aos poetas!
(.)
Massa!
ResponderExcluirmesmo massa.